Custos Fixos x Custos Variáveis: você sabe realmente a diferença?
- marketingsecea
- 13 de out.
- 2 min de leitura

Uma boa gestão começa com clareza sobre os próprios números. E entre os principais pilares para tomar decisões financeiras mais seguras está o entendimento correto sobre custos fixos e variáveis.
Apesar de parecer um conceito básico, muitos gestores ainda confundem essas categorias — o que pode gerar distorções no planejamento, na precificação e, principalmente, na lucratividade do negócio.
Neste artigo, explicamos de forma clara a diferença entre os dois tipos de custo e como essa compreensão pode impulsionar os lucros da sua empresa.
O que são custos fixos?
Custos fixos são aqueles que não variam de acordo com a produção ou as vendas. Ou seja, mesmo que sua empresa venda mais ou menos em determinado mês, esses custos permanecem praticamente os mesmos.
Exemplos:
Aluguel do imóvel;
Salários da equipe administrativa;
Contabilidade;
Internet e serviços de software;
Energia elétrica (em parte, dependendo da operação).
Esses valores são previsíveis e ajudam no controle orçamentário. No entanto, quando muito elevados, comprometem a flexibilidade financeira da empresa.
E os custos variáveis?
Já os custos variáveis oscilam diretamente conforme o volume de vendas ou produção. Quanto mais a empresa vende ou produz, maior é o custo.
Exemplos:
Matéria-prima;
Comissões de vendas;
Embalagens;
Frete por pedido;
Impostos sobre venda.
Esses custos acompanham o crescimento do faturamento e, por isso, são fundamentais para calcular a margem de contribuição de cada produto ou serviço.
Por que é tão importante entender essa diferença?
Saber separar corretamente os custos fixos dos variáveis é essencial para:
Formação estratégica de preços;
Planejamento financeiro realista;
Simulação de cenários e metas de vendas;
Análise da lucratividade de produtos/serviços;
Identificação de oportunidades de economia.
Um erro comum entre gestores é considerar despesas fixas como variáveis, ou vice-versa, o que compromete decisões como demissões, corte de contratos ou alterações de preços.
Dica bônus: acompanhe o ponto de equilíbrio
A diferença entre custos fixos e variáveis também permite calcular o ponto de equilíbrio do seu negócio, ou seja, o faturamento mínimo necessário para cobrir todos os custos. A partir dele, sua empresa começa a gerar lucro real.
Esse indicador é essencial para tomadas de decisão estratégicas, especialmente em períodos de incerteza econômica ou expansão.
Como a contabilidade estratégica pode ajudar?
Aqui na SECEA, orientamos nossos clientes a olhar para os números com mais profundidade. Com uma gestão contábil consultiva, é possível reorganizar a estrutura de custos, simular cenários e tomar decisões com base em dados reais, não em achismos.
Se você quer transformar a contabilidade em aliada do crescimento, entender (e aplicar) corretamente conceitos como esse é o primeiro passo.

